18 agosto 2008

Ilha

Itamaracá entristece.

A bela ilha dos mangues
berço dos peixes,
dos mariscos,
das lagostas
Chora.

Do lamento dos presidiários confinados
Do lamento dos rios poluídos
Dos arames farpados
Dos caminhões de areia
Dos tanques de camarão
De tudo, uma mágoa
Itamaracá esmorece.

Nas águas, fica a promessa.
A ciranda das ondas do mar.
Na ilha,
fica Lia.

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