Ontem mastiguei um cravo:
Subiu-me um ardor pela boca
Uma cócega na língua
Deu-me um sono de gengiva.
Seu sabor ofuscou minhas papilas
Depois ficou só o gosto bom.
Ontem descobri
Que te gosto feito cravo.
Subiu-me um ardor pela boca
Uma cócega na língua
Deu-me um sono de gengiva.
Seu sabor ofuscou minhas papilas
Depois ficou só o gosto bom.
Ontem descobri
Que te gosto feito cravo.
3 comentários:
para variar, adorei.
essa é uma receita que sempre dá certo: especiarias e sentimentos.
Oi Pedro,
não sei se vc me conhece (na verdade não sei se vc se lembra de mim). descobri teu blog através do Maciel e do João. Daí lendo teus escritos descobri que vc conhece a Cecília (a gastadora de canetas...) que conheci a uns anos atrás num encontro de artes em Minas. E resolvi escrever.
Eu sou filha da Marita e Redin, irmã da Tassi... Eu não me lembro muito de ti, mas os meninos e a Carol eu voltei a encontrar esses tempos aqui por curitiba... e agora nos encontramos com Maciel e Tereza em Pelotas (moramos perto) e eles falaram muito de você!
era só pra registrar o acaso mesmo!!!
ah! adorei teus escritos e fotos...
abraços
Mayra
Aí , Pedro! Grande abraço! Agora como funcionário público vc pode dedicar mais tempo à poesia, que é muito boa. Gostei do "Cravo" e da "Crônica Rápida", e do depoimento sobre o trabalho, claro... Os grandes poetas eram quase sempre funcionário públicos!....quá quá quá! Grande abraço!
Guga
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