05 setembro 2007

Fluvial







(para Alice)



Um barco
uma canoa pequena
cheia de gente morena
semblante compenetrado

O outro
jaz no barranco, arredio
esperando a cheia do rio
trinta e dois pés elevado

A minha
motor de cinco agapê
enquanto penso em você
passo por ambos calado

Descubro
que quando de algo se priva
mesmo sem chão pra maniva
o rio chega no mar

No rumo
do rio-abaixo da vida
sei que não estou à deriva
na praia vou te encontrar.

Um comentário:

Anônimo disse...

esperando com aquele mate....
na beira da praia...muito